Quem me empresta uma garganta
que grite perto
do fogo
o
incompreensível que é
enredar-se o
Estado em relatórios
para guardar na
gaveta.
Que aprendemos
no ano transacto
e no outro e
ainda no anterior ao outro.
Tiram conclusões
não concluindo
nada,
o nada de não
pretender
fazer coisa
nenhuma.
Ainda há quem
acredite,
angarie fundos
escorrendo em
mãos
sedentas,
o povo que sofra.
Alguma vez
senhores
governantes
se sentam com a
consciência
tendo um clarão,
uma visão,
o país não é
Lisboa.
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