sábado, 28 de dezembro de 2019

ODE À MÃE

CARMEN SEVILLANO ESTREMERA

ODE À MÃE

Gosto da maneira
como a minha mãe me olhava,
passava – me a ferro
não deixando dobrinhas
ou engelhas.
Eu seria a sua obra perfeita,
eu cheia de imperfeições
e defeitos.
O seu olhar penetrante
virava – me a alma do avesso,

mãe como era bom.

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