DESPERTAR
O
desenho da luz
do
nascer do dia
marcou
as janelas
da
sala de jantar.
Iluminou-se
toda
como
se estivessemos
numa
cidade sem noite:
Paris
.
O
sol marcava
o
romper da aurora,
a
jornada que começava.
Cada
um escapuliu-se
para
o trabalho
que
lhe era destinado:
estudar
ou labutar,
a
mãe dizia: é preciso trabalhar.
De
repente o céu
Pintou-se
de nuvens,
borrasca
anunciada ?
o
vento frio incomodava,
procuram-se
agasalhos.
Cuidado
com as correntes de ar,
pedia
a minha avó velhinha.
Depois
voltava o silêncio
àquela
casa,
cortado
pelo cantar do galo
e
pelo gato que miava.
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