SENHORES DO MUNDO
Eles teimam
em fazer a guerra,
sempre a mesma
mudadas as circunstâncias
geo-estratégicas
e ou economicistas.
Jogam as vidas
em tabuleiros de xadrez
de madre-pérola sangrenta,
guardados em gabinetes
sombrios e dourados.
Quem morre
são sempre os soldados
levados pela mão
de uma grei desnorteada
até ao sacrifício
em altar humilhante.
E os civis apanhados
num espanto desesperado,
pássaros feridos
em lume de fogos cruzados.
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