COLLADO
UMA TARDE NO CAMPO
Levei-te
a merenda
num cesto
de verga,
a meio da
tarde
suada,
num dia
de calmaria surda!
As vinhas
maduras
bordejavam
a quinta
e os
bagos soltavam-se
sem
pressa!
O
restolho do trigo
quedava-se
caído
depois da
farta colheita!
A água da
levada
dessedentava
as hortas!
Arregaçado,
no meio
do campo
abrasado,
recebeste-me
à sombra
de uma
figueira!
Comemos
os dois
fatias
finas de broa de milho,
petingas
fritas em azeite,
bebendo
vinho
verde tinto!
Momentos
de descanso,
sem
inimigos
por perto,
tendo o
fruto das sementes
brotado
por todo o lado!
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