sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DIA NA ALDEIA

José Gonzalez Collado
DIA NA ALDEIA

Ali sentados,
no muro divisório
da courela,      
o sol abrasador
amadurava
os cachos que pendiam
da ramada!
O silêncio
dos trigais dourados
era quebrado
pelo arrulhar das pombas
e tudo era tão perfeito,
tão equilibrado!
O que é nosso
ali nos foi ter,
a água fria da fonte,
o pão negro de centeio
regado a mel de urze!
A lua
para onde  nos transportámos
à noite,
as colinas
onde desenhámos barcos
para navegar!

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