UMA CASA
Lá na casa da
minha mãe
pequena e
modesta,
lá onde o nascer
do sol
é intenso,
todos os dias de
manhã,
lá onde as
cotovias
esgravatam a
terra
à procura de
grãos.
lá onde os
ventos fustigam
o faval e o
derrubam,
lá onde a fruta
é doce
e há abrigo,
lá onde sonhei
tanto
e quiz com muita
força
a surpresa de
dias
incandescentes,
lá onde hoje
cultivo
a horta
e me perco
nas flores
multicores
que brotam na
Primavera,
lá onde dói
menos a alma
e me liberto
no voo das
borboletas!
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