O Porto sabe
a manhãs cinza
que esbatendo a
ribeira
a tornam
aguarela.
Dissipado o
nevoeiro
a nitidez do
veleiro,
dirigindo-se à
Foz
torna a paisagem
mais bela
Abre-se, a
janela
do peito,
o ar é mais
rarefeito,
apetece oferecer
rosas
cantar uma área
de Puccini,
acenar aos putos,
sujos, suados,
jogando
bola no passeio
junto ao rio,
comer marmelada
doce
seca no
parapeito da janela
como se fazia
antigamente.
Ó cidade eterna
nascida das transacções,
entre terra, rio
e mar.
Apetece ficar,
bebericar um
Porto,
vermelho,
viscoso,
antes do jantar.
Sem comentários:
Enviar um comentário