Aquela pereira
imponente
no canto
esquerdo
do campo de cima,
tem frutos
maduros,
prontos a cair
se não forem
colhidos.
Somos como
aquela árvore
plantada pela
minha avó
Maria
que a cuidou
com a mesma
destreza
com que nos
limpava
o ranho do nariz
nas noites
longas,
frias, de
Inverno.
O que se
acrescentou hoje,
é que alguém a
cortou,
sem dó, nem
piedade ,
ensombrava a
cozinha
remodelada.
Em todos os
pomares
da minha cabeça
haverá sempre
uma pereira úbere
com frutos doces
e dourados
para se comer à
merenda.
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