Como eles pleiteiam
no écran da televisão
em programas
comentados,
bem pagos,
onde não são
eles,
mas os patrões,
a facção, o bolso
fornecendo os argumentos,
para continuarem
nos poucos
lugares vagos,
arranjados para
os eleitos.
Que pobreza de
discurso,
vozearia
alterada,
não se percebe
nada
do que almejam
alcançar.
Pensar no povão
é que não.
Ele é a
democracia, a república,
os compromissos
internacionais,
a Nato, o défice,
a dívida,
os juros da
dívida,
E nós?
Estamos primeiro
que a Europa,
que a chanceler,
que Bruxelas,
continue-se a
vida,
namore-se,
brinquem as
crianças,
cismem os velhos.
A música ouve-se,
o homem estátua
actua.
Tudo isto há-de
passar,
nós também,
a Pátria, não.
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