A praça da
Liberdade
não deixou de
ser praça
apesar de perder
a graça
de uma praça de
província,
com árvores,
bancos,
sombras e velhos.
Sem velhos não
há praças
que mereçam o
nome.
Quiseram-na
modernaça
ao estilo da
Europa Central,
figurando
grandes espaços,
quando nos
caracteriza
a pequenez.
Hoje tem poucas
árvores,
poucas sombras,
poucos bancos,
poucos velhos,
poucas memórias.
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