Bebíamos
um cálice de
Porto Rubi,
meio cheio,
o vinho é tão
doce,
subtil, etéreo,
é preciso sorvê-lo
devagar,
pouco a pouco,
o sabor intenso
prolonga-se na
boca.
Quem se
lembraria
de festejar
neste dia
um ano de namoro,
tudo é tão fugaz,
não têm alvará
as paixões,
são devolvidas
ao fim de poucos
dias.
Fomos mais
recolhidos
que os demais,
pusemos alma em
nós,
de mortais
passámos à fase
seguinte.
O frágil tornou-se
forte.
Elevemos à boca
o festejo,
o vinho desce,
quente,
como um beijo.
Continuo a
querer-te
todos os dias.
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