Escrever
não é assim uma
coisa
que aconteça
só porque eu
quero,
A cabeça vai-se
enchendo
de histórias, de
palavras,
de repente, a
caneta
está nas minhas
mãos
e escreve o que
a cabeça pede.
Brilham os sons
da cidade,
as personagens
reais e irreais,
as suspeitas, os
ais,
os medos, os
sustos,
as gargalhadas
baralhadas,
os gestos
estranhos,
a dor das grades,
o sentimento e o
vazio,
o rio Douro e a
sua Foz,
a nudez e a
passarela.
Os poemas
raspam onde não
deve raspar,
levantam a saturação,
o pus sai,
alivia mas não
sara.
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