As raparigas fashion
jeans cor de
alfazema,
ténis último
grito
vão e vêm na
danceteria
do que se fala.
Dançam
ou ritualizam
ao som frenético
de uma música
que lhes atordoa
os sentidos.
Deixam perfumes
no ar
ao passar,
atraem ao de
leve
os rapazes,
de cabelos
rapados,
orelhas furadas
com brincos
dependurados.
Bebem cerveja
que é mais
barata,
indecisos entre
continuar
ou zarpar.
Lá fora a hora é
débil
há paz em vez de
euforia,
tombam folhas
devagar.
Uma rapariga sai
pela porta
vermelha,
deixa cair o
abafo,
dança na praça,
rindo sabe-se lá
de quê.
Há vultos nas
vielas
da zona
industrial,
juntam-se uns
matulões,
presenteiam-na
com uma salva de
palmas.
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