Sentada está e
triste
no banco do
jardim.
Um músico de rua
toca uma melodia
antiga,
nostálgica e
decadente
sem grande
plateia.
Os ramos das
árvores
ondulam
ao sabor do
vento agreste.
Revolteiam as
folhas
de cor térrea.
Uma criança
agasalhada
dança
entre as
estátuas
e o músico.
O crepúsculo
avizinha-se
junto ao mar.
Tão perto e tão
longe
que não sei se
existe.
Cessa este
quadro Outonal
quando se
levanta a Lina
e toma um café
quente
no café Piolho
ali defronte.
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