Olhei-te
como se fosses
uma sombra,
tens tantos
defeitos,
a tua maldade é
estranha.
Os teus olhos
semi-cerrados
não olham,
vergastam
tudo e quem se
aproxima
mais que a tua
deixa.
Sabes a fruta
amarga
daquela que se
prende à língua,
a deixa espessa
e ácida.
Plantaste
silêncios
colhes
tempestades,
à semelhança de
Pilatos,
lavei as mãos,
afastei-me
para longe dos
teus passos.
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