Mar revolto,
seda azul,
desbotada,
corpo
esfrangalhado,
loucura cercando,
roupa comprada
na feira da
ladra,
pirata a rondar
o barco.
Apaga-se a luz,
o pesadelo
espreita,
os animais falam,
a fruta é azeda.
Hoje teve
coragem,
depilou as
pernas,
expô-las-à
numa saia curta,
desavergonhada,
os seios roliços,
vadios,
sem decência,
espreitam
no decote
acentuado.
Dar-se-à de
presente,
nesta tarde
quente,
numa taça
a transbordar
de frutos
vermelhos.
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