Vesti
sem razão
aparente
um vestido às
risquinhas verdes,
calcei uns
sapatos de camurça
de tacão grosso,
vintage,
apertei o cabelo
sedoso,
apanhei-o
com um laço de
cetim negro.
Pintei os lábios
de vermelho,
borrifei o
pescoço
de perfume suave
cheirando a
flores de jardim.
Nos pulsos
pulseiras de pechisbeque,
o andar
arrastado
de quem não sabe
o que quer.
Saber, sei o que
quero,
um país livre,
onde não nos
condenem
a ser cada vez mais pobres.
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