Quero
um encontro
marcado
no parque
frondoso
da cidade.
Quero
oferecer-te
como quem quer
e não quer,
uma fatia de pão
de figos
amassado esta
madrugada.
Quero
sorrir,
meio afoita
meio
envergonhada,
esperando
que os perfumes
do jardim
nos embriaguem,
forcem o beijo,
o começo do
romance.
Peço
um silêncio
organizado,
um banco
desocupado,
ler-te o último poema,
esperando de ti
emoção, atenção,
algumas palmas
sentidas.
Está um homem
de chapéu,
sentado perto,
é ele
que de repente,
encena
o fim do acto.
Colhe duas
margaridas
selvagens
e vem pô-las no
meu regaço.
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