UM INVERNO
AGRESTE
O bafo húmido
do Inverno
tocava nos
ombros
dos transeuntes.
Os transportes
públicos
passavam
apinhados,
a neve não
derretia.
O sol
envergonhado
não aquecia
as ruas geladas
Nos cafés
iluminados
tomávamos à
pressa
xícaras de café
quente.
Discutia-se o
tempo,
tal rigor num
Inverno
era raro.
A chuva forte
amainou
a temperatura do
ar.
Os polícias de
giro
abrigam-se nos
portais
de Santa
Catarina.
Só os pares de
namorados
de mão dada
esquecidos das
intempéries
trocam
sorridentes
juras de amor.
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