Os desiludidos
da política
estão tão
calados que dá dó,
fechados,
angustiados,
não dizem sim, não
dizem não,
Embrulham-se
nesta indefinição
pecaminosa
permitindo o
jogo do empurra,
sempre que se
tomam decisões.
Da minha casa
não os ouço,
da minha casa
não os vejo,
os da camarilha
vivem desta
mornice
gozando com a
situação.
Na hora da
votação,
na hora da
contagem dos votos,
não inclinam a
balança
não forçam
qualquer resolução.
Os mais afoitos
vão na frente
da transformação
eles ficam
toldados pelo bagaço
amargo
tomado à hora da
refeição.
Como todos, têm
coração,
sentimentos,
desejos,
aspirações,
ilusões,
mas deixam-se
ultrapassar
por alguns idiotas
que pretendem
apenas da nação:
a bolsa cheia.
Perdem o viço,
a justeza das
coisas da vida,
espero que no
fim da jornada
dancem pelo
menos
um Kizomba surreal.
a festejar
qualquer vitória.
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