Como sempre passas ligeira
em cada manhã do
outono estival,
rabo de cavalo
abanando
ao redor da tua
cabeça.
Conta-se pelos
dedos
as vezes que me
cumprimentaste.
Hoje sinto
desprezo
por plantar de
noite alfazema
para ta oferecer
de dia
em buquês
perfumados.
Nada intercede
por mim,
nada sobra de ti
nada afugenta
esta solidão.
As semanas
passam,
não te dás conta
do meu desespero.
Perdes a importância,
a partir de hoje
ignoro-te.
O tempo agora
sou eu a
construí-lo.
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