Collado
PENSANDO
Algo restará no fim de tudo,
a vontade de abraçar o mar
todas as manhãs,
o pio das gaivotas
recolhendo da água salgada
o seu sustento,
as rosas vermelhas, orvalhadas,
colhidas nos jardins da alma,
os oásis em desertos suados.
A espontaneidade
com que damos o nosso tempo,
ou presentes ou os ouvidos
partilhando histórias, mágoas,
os poemas que escrevemos.
A ternura, lágrimas balançadas,
os mistérios e os segredos,
aviões imaginários
levando-nos da realidade real,
do nosso jeito sem jeito.
O Benfica é campeão,
o défice não desempata,
cresce a ira,
o café é doce ao fim da tarde.
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