De manhã,
antes do bulício
da hora de ponta,
a cidade tem uma
aura formidável.
A azáfama da
limpeza das lojas,
dos cafés, dos
restaurantes.
Descarrega-se os
víveres.
Passam apressadas
as carrejonas,
a caminho do
Bolhão,
com braçadas de
flores.
Os madrugadores
escondem-se
no cinzento da
cidade que acorda,
tomam calmamente
a torrada e a
meia de leite,
Solta-se um
cheiro a sopa
de abóbora e
alho francês.
Uma gaivota
plana
procurando no
caixote de lixo aberto
algum resto que
a satisfaça.
A cidade é outra
pelas nove,
o trânsito
intensifica-se,
os executivos
dão início
á jornada de
trabalho
em edifícios
emblemáticos,
as comerciais
abrem as boutiques
e alinham a
oferta
em montras
apelativas.
A hora que é
mais aberta
pede bom
trabalho
e prósperos
negócios,
louvado seja.
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