Chora no paredão
enegrecido e
húmido,
as ondas
alterosas
salpicam-lhe o
rosto
escondendo as
lágrimas
fortuitas.
Perdeu o último
amor,
havia perdido
outros,
sempre foi
doloroso,
desta vez foi
triste.
Bate o coração,
porém.
Perdem-se os
amigos,
perde-se a
família.
perde-se o tempo,
resta a poesia.
Cura as feridas,
suporta
desaforos,
à noite de
mansinho
inundam a cabeça
novos poemas.
Serena o corpo,
o sono desce.
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