Sorris
e os teus dentes
brancos
brilham
como pérolas
doces
criadas com
precisão
num viveiro
controlado.
Ando só por
andar,
para te acompanhar
sem que dês
conta
até ao café
pequeno,
de bairro,
onde tomas
sistematicamente
o teu café
depois do almoço.
Sento-me na mesa
ao lado da tua,
como tu, peço um
café
e um pastel de
nata.
De soslaio,
olhei-te
penso ainda
meter conversa,
absurda ou
natural.
Esta timidez é
coisa minha,
fico-me ali,
morcão,
deixo-te partir
mais uma vez
sem sequer te
cumprimentar,
sozinho,
com uma intensa
vontade
de te beijar.
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