À noite perdemo-nos,
tu e eu,
nas ruas da
cidade silenciosa
sem ruídos é
melhor observada.
Cada canto é um
encanto,
azulejos,
varandins de ferro forjado,
tectos
ilustrados,
escadarias de
pau Brasil,
janelas
recortadas,
o linguarejar dos
nativos,
vogais fechadas,
vozes gritadas,
profissões
humildes,
mas sempre,
sempre
a carregar a
cidade.
Mesmo quando a
cidade
era velha,
decadente,
ficaram,
gerindo os
tascos,
pensões manhosas,
eram vendedores
ambulantes,
esperando
que ela
ressuscitasse.
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