O Inverno
não tarda em
chegar,
hoje é menos
certeiro
com o calendário.
Há coisas que
não mudam,
o sol esvai-se,
as noites são
longas,
há mais tempo
para pensar.
As compotas
alinham-se
nas prateleiras
da despensa.
Os campos estão
cheios de penca,
O Natal está à
porta,
tira-se da caixa
guardada
as personagens
do presépio,
monta-se a
circunstância terrena
para o Menino
voltar a nascer.
A mim,
nada disto me é
indiferente,
o calor da lareira,
as rabanadas,
os postais de
cadentes
a
desejar Bom Natal.
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