terça-feira, 15 de dezembro de 2015

ADEUS

José Gonzalez Collado

ADEUS  

Num dia de Outono,
chuvoso,
abri-te a porta de casa,
com toda a boa vontade,
para nos sentarmos,
conversarmos,
resolvermos a nossa vida.
Às vezes,
tenho destas gentilezas.
Tu de cara amarrada,
não quiseste saber de nada.
Quem fez de mim, palerma?
Para que queria eu entender
o que não tem entendimento.
Ainda te fiz um café quente,
despedi-me ali, sem tempestade,

para sempre.

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