A terra, enfim
descansa,
o arado revolve-a,
prepara-a
para a próxima
sementeira.
Amareleceu a
natureza,
as noites
arrefecem,
o sensual Verão
foi-se,
resta um ventozinho
soprando do mar,
no parque as
crianças
aquecem as mãos
nas castanhas
acabadas de
assar.
O João já não é
o mesmo,
sentado no banco
do jardim
lê o jornal,
precisa de tempo
para assimilar o
estado da nação,
com o Inverno
ainda fechado
anseia a
Primavera
que há-de chegar.
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