Recompõe-se,
esquece a
melancólica infância,
numa aldeia
parada,
dum fim de mundo
anunciado,
debruça-se na
vedação
dividindo o rio
do prado,
pensa na vida.
Oscila entre
ficar e partir,
aqui não aparece
nada,
as mãos esquecem-se
de cortar o
tecido,
da prova, da
confecção.
Que belos que
eram os fatos,
acabados e
passados,
pendurados nas
cruzetas.
As palavras
baralham-se
no cérebro,
os argumentos
atropelam-se,
vai hoje, já,
antes que se
arrependa
toma o comboio
internacional
até França.
Fará novamente
vestidos
lindos,
para as madames
dos subúrbios de Paris.
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