Hoje
não faço versos
sobre políticos,
a política é uma
coisa estranha,
cheia de teias,
atalhos,
interesses, money,
money,
meninas de
caberet
muito jogo de
cintura,
meninas de
cabaret.
Há neles mais
morte que vida,
mais atraso que
avanço,
mais matéria
estática
do que estrelas
a brilhar.
Não sou afim dos
carrões negros
que os
transportam,
nem dos secretários,
sub-secretários,
assessores e
escrivães de assessores
sentados em
lugares
propositadamente criados
depois das
eleições.
Ora pois, são
indiferentes
às nossas dores,
cumprimentam-nos
de longe
para não sentir
o nosso suor.
Deixem-nos em
paz,
governem,
tudo é uma
viagem
até à próxima
paragem.
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