No prédio onde
vivo
há uma vizinha
cantora,
a sua voz ecoa
penetra portas,
janelas,
senta-se à nossa
mesa,
toma o café da
manhã,
diz bom dia
e vai-se embora.
Ter assim uma
voz
é quase
indecoroso,
brincar com
notas de música,
enviá-las em
correio azul
tornar o dia
aberto.
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