A casa da minha
avó Olinda
tinha uma
pequena mansarda
de janelas
abertas ao céu.
Levava até ela
uma escada,
estreita, carcomida.
Vencíamos os
degraus
dois a dois,
sentávamo-nos
numa pequena
cama de ferro,
fechando os
olhos,
sonhávamos da
mansarda voar
até à Estrela da
Manhã.
O firmamento era
tangível
ao alcance das
nossas mãos,
o quarto pequeno
limitava,
o céu imenso
só
pedia mais uns pontos de luz.
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