O que é estar
assim
tão perto do
fogo,
ver a existência
do Inferno,
dar as mãos para
morrer.
Não há tempo
quando a
salvação não ouve
os nossos olhos
a explodir.
Passa num ápice
a vida,
as árvores, os
animais,
a cão de guarda
que deixou de
ladrar.
A labuta, a
freima,
o administrar a
difícil
pequena firma,
no interior do país,
tudo fica para trás.
Acabou-se, adeus,
os deuses há
muito partiram,
sós,
desanimados,
teimando ainda
amar este país.
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