Sentado no
alpendre
ouço,
como ouvi ontem,
anteontem,
há muitos anos
atrás,
o apito do
comboio,
o marulhar do
mar.
O silêncio é
branco
procura sem
sucesso
o relicário
guardando as
lembranças
do passado,
os sons as
visões,
os sonhos não
realizados.
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