Os pardais
sobrevoam
os quintais
procurando
alimento.
A terra sulcada,
negra,
úbere,
aceita as
semente
que a fazem
fecundar.
Tudo se torna
verde,
equilibrado,
não deixou o
arado
terra atrás por
lavrar.
A água presa de
mina
também dá a sua
ajuda
para a explosão
de criar.
São mãos sujas,
calosas,
misturando-se
com a terra
que criam
jardins e hortas.
Há uma quietude
estranha
saída mais da
alma
que do corpo
suado
a pairar no fim
de cada dia
de árduo
trabalho.
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