Primavera
quem me dera,
lágrimas grossas
de chuva intensa
escorrem na
janela
contraída pelo
frio.
Um cinzento
metálico
instala-se no
céu,
voraz o vento
empurrando as
nuvens
desabando em
água.
Nem sinal de sol,
de pátios plenos
de vozearia
à volta de
tábuas de queijo e mel.
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