Quanto tempo a
guerra,
quanto tempo a
morte,
quanto tempo a
desdita
de ser-se
abandonado.
Caem as máscaras,
acerta-se o
passo,
centra-se a mira,
dispara-se
Corpos caindo,
sangue jorrando,
a guerra
selvagem,
cadinho de
interesses
tantos ceifando.
A terra
violentado
grita: paz.
As palavras ocas
repetem-se,
continua a
negrura
em nome da
prosperidade do G 7.
Ninguém
enterrará as vitimas,
nem uma flor
nas suas mãos
hirtas,
só cheiro
pútrido
de quem está
mais morto
que os mortos.
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