Do alto da Serra
do Pilar,
entre dois pares
de namorados
beijando-se,
concentrados
unicamente
no seu devaneio,
olho a cidade
iluminada,
brilhante,
correndo para o
mar.
Da Ribeira até à
Baixa
da Baixa até à
Ribeira,
são incontáveis
as passadas na
calçada.
Descem os turistas
para os barcos,
provam nas caves
o néctar das
vinha do Douro,
repastam nos
pequenos restaurantes
da marginal.
Nos bairros
antigos
brincam as
crianças na rua,
levam e trazem
recados
dos vizinhos.
Surge rasteiro o
nevoeiro,
vista do alto,
pela primeira
vez
a cidade é só
minha
imersa na
intensa neblina
correndo para me
abraçar.
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