Ali, esticado no
meio da rua,
lamenta em
surdina
o dia em que o
seu mundo ruiu.
Solta sorrisos
de agradecimento
sempre que a
moeda
cai na boina.
A vontade é irromper
em pranto,
esqueceu-se já
se alguma vez gostaram de si.
O tempo que passou
o que virá
é um mero fair
divers,
importa se fará
bom tempo,
se as moedas
chegam
para o almoço,
se o vinho o embriaga
a sério,
se não se lembra
do passado,
se dorme
sossegado,
se não é
assaltado,
se não morre
este mês
com a Primavera
a começar.
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