Sentada numa
cadeira de baloiço
olho ao fim da
tarde o meu jardim,
a luz rasante
muda os cambiantes
das tulipas e
dos lírios.
Tudo se torna
sereno,
não há problemas
nem aflições
só a beleza
eterna das flores
e um silêncio
doce
que permanece
indiferente a
todas as convulsões
do lado de fora
dos muros,
para lá das
fronteiras do mundo,
no interior da
alma que sufoca
por falta de
opções e liberdade.
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