Há o poema que
fiz
a noite passada
com fios de
sonho
presos ao último
verso.
O encontro breve
com uma tarte
de natas e
framboesas
que famintos
comemos
depois do jantar.
O sorriso largo
oferecido pela vizinha
do terceiro
andar
sem qualquer
cobrança.
O brilho
que eu ponho nos
pratos
que sirvo
em todas as
refeições da semana.
As palavras
sentidas
que ofereço a
quem as quiser,
de graça.
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