José Gonzaléz Collado
UMA VEZ POR ANO
No Coliseu do Porto
havia o circo.
Cada Natal
brilhavam as luzes,
tocava-se saxofone,
o palhaço
de nariz arrebitado
fazia aparecer dos bolsos
grandes ramos de rosas
e pedia aos amáveis
meninos e meninas
que batessem palmas.
Numa correria louca
distribui à plateia,
deslumbrada,
bombons e gargalhadas.
Cabia nas suas mãos
a infância de todos nós.
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