José Gonzaléz Collado
NESTA PRIMAVERA
Manhã jovial
com cantos de pássaro
nos ramos das macieiras.
Poderosa terra
alfobre de raízes,
a luz rasa
entrando pela fresta
da janela.
A casa antiga
herança dos avós
embalando o marulhar
das águas do ribeiro.
O azul do céu
salpicado de gaivotas,
a gente imperfeita,
o corpo inseguro
amparando-se ao restolho
do aparar dos arbustos.
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