Cairam-me os olhos
num vaso negro
cheio de rosas amarelas,
no cimo de uma prateleira
de uma loja antiga de flores
a ocidente da cidade.
Peguei à toa
numa mão cheia
posteriormente embrulhada
num celofane lilás
e amarrado com fita de cetim
discreta.
Não minto se disser
que foi o ramo mais lindo
colocado por mim
na jarra de cristal
do meu quarto verde
com vista para o mar.
Sem comentários:
Enviar um comentário