Diante daquela
janela aberta
vislumbra-se
um pinheiro de
natal,
vi-me pequenina
arrastando uma
cesta de verga,
tendo musgo
molhado
com que no
passado
construía o
presépio.
Uma onda de
nostalgia
ou frio
embrulha o meu
corpo
agora cansado.
Transporta-me à
infância
quente e
protegida
onde os Natais
eram Natais
sem pais natais
mas cheios de
magia.
E os sonhos tinham cor e a mesa era menos alindada mas a casa tinha o cheiro vivo da família e as saudades ainda sabem a leite creme queimado e há na alma o cheiro da canela que fazia desenhos na travessa da aletria.
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