Ai amor!
Em que lugar nos
perdermos,
em que esquina,
em que rua,
se partiram os
fios de caramelo
que nos ligavam
à vida!
Onde estão as
mãos dadas
em noites de
sortilégio
de segredos
frente à lua?
Ai amor!
Em que dia, em
que hora,
se quebrou o
espelho de água
onde lavávamos
os sonhos
e tecíamos o
futuro
sem qualquer
salpico de mágoa!
Ai amor!
Em que minuto,
em que segundo,
passamos a ter
saudades, tantas,
dos abraços em
pôr-de-sois embalados,
de domingos
acordados tardiamente
com pequenos
almoços à hora da merenda,
olhares quentes
enrolados em
mantas macias!
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