Perdi as contas
do meu colar
de pérolas,
no jardim,
esvaíram-se nos
buracos
da relva.
Como irei ao
baile
com o Joaquim
sem as pérolas
brancas
a brilhar no meu
pescoço?
Remexo a caixa
de sândalo
onde guardo
outras jóias,
há o fio de ouro
oferta da avó o
ano passado,
a gargantilha de
prata
com cornucópias
de marfim,
a fita de cetim
pendendo uma
cruz de ametista.
nada serve,
A essência das
coisas
não é exacta,
esvaziado o meu
querer
o baile não faz
sentido!
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