TALVEZ
Um sinal
encriptado
desenhado na
parede,
uma rosa
abotoada
no casaco de
fazenda,
um provável beijo
enamorado
guardado na
gaveta.
Uma porta de
ferro
na entrada da
casa,
a argila riscada
protegida nos
muros
velhos, musguentos,
a madeira aberta
sem cheiro, nem
idade.
O betume
no vidro partido,
o verbo
o príncipio de
tudo.
As sílabas dos
versos
escorrendo do
papel,
o fim do dia
a
tornar-se triste.
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